Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

Jornal da Escola EB 2.3 João de Deus "noticias da escola"

Editorial

Olá! Voltámos outra vez!

Com mais artigos, trabalhos e noticias deste novo ano lectivo 2007/08.

Também podes participar neste projecto – Entrega os teus trabalhos na UT.

 

 

 

Implantação da república

Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do Directório do PRP (Partido Republicano Português), proclamou a República à varanda da Câmara Municipal de Lisboa.

A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes D. Carlos e D. Luíz Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou apaziguar a vida do país sem sucesso. Foi um reinado fraco e inexperiente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular, mas sobretudo um golpe de estado centrado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país e poucos acreditaram na possibilidade de num regresso à Monarquia.

 

Após o 5 de Outubro foi substituída a bandeira portuguesa. O hino A Portuguesa, composto por Alfredo Keil tornou-se o hino nacional.

 

 

Reciclar papel

 

Material necessário:

·        Papel usado (jornais velhos, papel de embrulho, cartolina, etc. Atenção: nada de papel plastificado, metalizado ou encerado)

·        Água

·        1 balde

·        1 liquidificador / varinha mágica (se houver um/a velho/a, melhor)

·        Panos de cozinha absorventes

·        1 esponja

·        1 alguidar quadrado

·        2 tábuas

·        1 caixilho com rede

Como fazer:

Rasga o papel em tirinhas pequenas, depois em bocadinhos pequeninos. Coloca os bocadinhos de papel dentro do balde com água durante um dia (ou mais). Em seguida, põe um bocado do papel no liquidificador (tens que pôr 3 partes de água para 1 de papel). Bate durante 10 segundos, espera 2 minutos e bate novamente mais 10 segundos. Faz o mesmo com o resto do papel (nunca enchas demasiado o liquidificador para não o avariar). Vai despejando a pasta de papel no alguidar quadrado (convém que este seja maior do que o caixilho).
Mergulha o caixilho na vertical e deita-o no fundo do alguidar (como te mostramos no desenho) para o molde ficar com pasta de papel. Retira o molde bem na horizontal, e deixa-o escorrer um bocadinho. Depois, retira a moldura (a parte de cima do caixilho, que não tem rede). Vira a rede com a pasta para baixo sobre um pano de cozinha absorvente com uma das tábuas por baixo. Tira o excesso de água com a ajuda da esponja. Levanta a moldura com muito cuidado, deixando a folha de papel sobre o pano. Coloca outro pano absorvente sobre a tua folha. Faz mais folhas de papel, que vais empilhando sobre a que já fizeste, alternando com panos secos. Quando tiveres uma pilha de 12 folhas de papel, coloca a outra tábua por cima e faz pressão. Agora é só pendurares cada um dos panos com o papel, num local em que não bata o Sol e esperar até que sequem.

 

 

Flauta de êmbolo

Material de construção: Tubo plástico (do tipo PVC, 20 cm de diâmetro) e barrinha de madeira

Ferramentas e materiais: Serrote cabo de faca, canivete, lixa nº 150 e cola.

Construção: Para poderes fazer uma boa flauta, é importante que a barrinha entre justa no interior do tubo de plástico. Vais necessitar deste pormenor para fazeres o bisel. A cerca de 2 cm de uma das extremidades, fazes um corte no tubo. Cerca de 1 cm à frente, com o serrote bem inclinado fazes um segundo corte, destinado a abrir a janela do bisel. Não faças força ao serrar. Quanto mais força, menos o serrote corta. Para que esta operação seja feita com cuidado, deves prender o tubo a uma prensa e pegar correctamente no serrote. Cuidado com os dedos, nada de pressas. Com o auxílio do canivete vais aperfeiçoar a janela, retirando os bocadinhos de plástico, que sempre ficam quando se serra um tubo. Da barrinha de madeira ou de uma pequena rolha vais fazer o bujão. É a peça que vai ser colocada dentro do tubo. Tem cerca de 2 cm de comprimento. Vai da extremidade até à entrada da janela. Com o  canivete fazes um corte, na parte redonda, destinada a permitir a passagem do ar, quando tu sopras. O BUJÃO deve ser colado ao interior do tubo. Depois de bem seco, fazes uma rampa, com o serrote, na parte contrária à janela e com a lixa dás-lhe o acabamento final. A barrinha de madeira pode ser substituído por uma caneta velha desde que, numa das extremidades, lhe coloques fita-cola, de modo a engrossá-la, para que ela se ajuste bem ao interior do tubo.

DECORAÇÃO: O que costumas fazer aos papeis de embrulho quando te dão uma prenda? Eu costumava utilizá-los para forrar os livros da escola. Se tiveres algum guardado, podes fazer tirinhas e enrolá-las à volta do tubo. Como sempre, estou a dar-te uma sugestão. Dizem que gostos não se discutem... embora eu não concorde.

 COMO TOCAR: A técnica de soprar numa flauta, é a seguinte: tenta soprar dizendo "tu". Ao movimentares o êmbolo vais obtendo uma sequência de notas musicais. Quanto mais dentro estiver o tubo, mais aguda é a nota. Normalmente os adultos, não acham muita graça a estes diálogos com os pássaros. Não te importes... quando o fores, vai reagir da mesma maneira. Dizem que são os conflitos de gerações. Enquanto puderes, brinca. Não queiras ser um adulto, feito à pressa.

  

 

Experiência: Clipe voador

MATERIAL

1. Tesoura
2. Papel
3. Fita adesiva
4. Barbante
5. Clipe
6. Ímã

COMO FAZER
1. Amarra o clipe no barbante.
2. Prende o barbante com a fita adesiva na mesa.
3. Põe o ímã perto do clipe.
4. Coloca um papel entre eles.

 

O QUE ACONTECE
O ímã atrai o clipe amarrado no barbante até mesmo quando colocamos um papel entre eles.

POR QUE ACONTECE?
Por causa do campo magnético que existe em volta do ímã. A força do campo magnético do ímã atrai o clipe mesmo quando colocamos um papel entre eles.

 

Adriano Correia de Oliveira  25 anos depois

Adriano Correia de Oliveira nasceu em 1942 em Avintes. Aos 17 anos ingressou na Universidade de Coimbra, para frequentar o curso de direito e tornou-se membro do Orfeão Académico. Juntamente com José Afonso, foi um dos principais renovadores da canção de Coimbra, iniciador do movimento de renovação da música em Portugal, que ficaria conhecida por "balada", e uma das principais vozes da Resistência ao fascismo.

Cantou inúmeros poetas, tendo sido o principal responsável pela divulgação de Manuel Alegre, António Gedeão, Fernando Assis Pacheco, Luís de Andrade e Manuel da Fonseca, entre outros. A canção "A trova do vento que passa" faz parte de um conjunto de melodias que encantaram e prevaleceram como baluartes da canção de intervenção, e testemunho do seu profundo amor à causa da Liberdade. Adriano Correia de Oliveira empenhou-se no combate político e cultural, antes e depois do 25 de Abril, até à sua morte. Permanece como um dos artistas mais importantes da segunda metade do século XX. No seu repertório aparecem diversas trovas, (esse tipo de música que na Idade Média os aventureiros da cultura, percorrendo a Europa levavam, de terra em terra, as melodias de origem, vindas, muitas vezes, não se sabia de onde, mas que era uma forma de dar a outras pessoas as tradições, a cultura, as lendas, os costumes, os romances, o estilo de vida, que, desta forma, eram apresentados nas localidades a que chegavam e, posteriormente, também daqui transportados para outras terras). As gravações feitas no antigo regime são um testemunho do seu profundo amor à causa da Liberdade, para a qual sempre deu o seu melhor, no sentido de levar mensagens e um pouco de conforto aos companheiros exilados, presos ou que tinham de sufocar as ideias democráticas. Ao lado de José Afonso, Manuel Freire, Luísa Bastos, José Jorge Letria, Fanhais, José Mário Branco – e outros tantos, foi,um baluarte na defesa da Liberdade e na implementação da chamada "canção de intervenção, com a tal finalidade de reconfortar e animar os companheiros da vanguarda e da retaguarda e manter bem viva a chama da Esperança e da tão ambicionada Liberdade.

Muito cedo nos deixou, quando estava no auge da sua carreira. Viveu um pouco da música e do seu posto de trabalho na Embaixada de Angola no Porto. Estava ainda a terminar o curso de Direito. A morte, porém, a 16 de Maio de 1982, com apenas 40 anos, devido a uma doença súbita, surpreendeu-o, na terra que lhe deu a luz, expirando nos braços da mãe.

 

 

Jornal da Escola EB 2.3 João de Deus - "notícias da escola"

 

Jornal escolar do Agrupamento Vertical de Escolas de São Bartolomeu de Messines

 

Ano 2 … Número 8 … Edição: Unidade de Transição da Escola EB 2.3 João de Deus … Outubro de 2007

 

publicado por utmessines às 22:28
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